A colunista Eliane
Cantanhêde, que apoiou o golpe de 2016 e a prisão política de Lula,
fenômenos que pariram o bolsonarismo, diz hoje, em sua coluna, que Jair
Bolsonaro é um caso perdido. "Bolsonaro está acossado por banqueiros,
empresários, economistas, investidores, ambientalistas, educadores, médicos,
enfermeiros, cientistas, estatísticos, juristas, o mundo da cultura e o
ambiente internacional. O Congresso não vai afundar com ele, quando o Brasil atinge 300 mil mortos e as
pessoas estão sem UTI, sob risco de falta de oxigênio e medicamentos",
afirma.Eliane - foto retirada da internet
"Eles, porém,
tentam o impossível: que Jair Bolsonaro deixe de ser Jair Bolsonaro e assuma o
personagem fake do pronunciamento de terça-feira: o defensor número um das
vacinas, que negociou pessoalmente com a Pfizer, comprou a Coronavac, trabalhou
incansavelmente no combate à pandemia. Tantas mentiras não resistem à tonelada
de vídeos de Bolsonaro defendendo exatamente o oposto, agarrado à
cloroquina",
Prossegue:
"Sobra o plano B: arranjar bodes expiatórios, fritá-los
e servi-los como canapés. Foi fácil triturar o incompetente general Eduardo
Pazuello, que sai do Ministério da Saúde, entra na fila da Justiça Federal e
dali vai para o ralo da história. Como é facílimo dar a cabeça do chanceler
Ernesto Araújo, não aos leões, mas à sociedade brasileira", diz ainda
Eliane. "O que se esperar de um chanceler que era embaixador júnior e foi
sabatinado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que fritou muito hambúrguer nos
States?", questiona.
Neste caso como em muitos o castigo chegou a jato!