As Polícias Civil e Militar deflagraram, no último final de semana, a operação integrada denominada “PATRULHÃO” para fiscalizar bares, casas noturnas, dançarás, hospedarias e hotéis com intuito de combater a prostituição infantil e a presença de adolescentes desacompanhados dos pais e em situação de risco, em Rurópolis, sudoeste paraense.
Pelo menos 5 estabelecimentos foram fechados por falta de alvarás de funcionamento. Os proprietários foram notificados e somente poderão voltar a funcionar após os responsáveis apresentarem os documentos regularizados.
A ação policial foi realizada na zona urbana da cidade, onde, previamente, alguns bairros foram mapeados, em razão dos índices de criminalidade denunciados, também, a diligência se estendeu até alguns pontos da zona rural do município, como Leitoso, Petezinho, travessões e vicinais, situados ao longo da rodovia BR 163 e BR 230, a Transamazônica, sob coordenação do delegado Ariosnaldo Vital Filho e do Major Alexandre Oliveira. A operação também contou com atuação de policiais militares, sob o comando do Cabo José Dias. A operação se constitui de vistoria dos estabelecimentos pelos policiais civis que recolheram alvarás de funcionamento com datas vencidas.
De acordo com o delegado, havia diversas denúncias referentes à perturbação da ordem pública, poluição sonora e venda de bebidas alcoólicas a adolescentes nos locais. Também algumas motocicletas que estavam causando perturbação ao sossego alheio em razão das descargas alteradas foram apreendidas pela Polícia Militar e apresentadas na delegacia de Polícia para as devidas providências legais.
Durante a operação foram reunidas todas as forças de segurança pública do município, afim de combater a criminalidade, inclusive prevenindo eventuais crimes de porte ilegal de arma, tráfico de entorpecentes, corrupção de menores, poluição sonora, garantindo a eficiência e execução de controle nos locais de grande movimentação de crianças e adolescentes em situação de risco, locais prováveis de poluições sonoras e de potenciais vendedores e consumidores de entorpecentes, visando à incolumidade das pessoas e do patrimônio.
O delegado ressaltou a operação policial foi considerada satisfatória e alcançou o seu objetivo, pois com a atuação integrada e de caráter preventiva, até a manhã de hoje, não houve nenhum registro de fatos relevantes envolvendo crimes contra a pessoa ou ao patrimônio alheio.
A equipe contou com a atuação dos investigadores Marcos Aldrin, Antônio Lira, as Agentes Administrativas Gilvana e Sirlane, de policiais militares Cabo Dias, Soldados Marreiro e Dougllas, do GTO Cabos Barros, Joelson, Andrade e Soldado Bruno, além dos representantes do Conselho Tutelar Rosana e André.