Justiça determina sigilo em investigação da morte de Teori Zavascki
- Fábio Motta/Estadão Conteúdo
A Justiça de Angra dos Reis determinou, nesta segunda-feira (23), que a investigação sobre o acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki seja sigilosa. A queda do avião, em que morreram outras quatro pessoas, aconteceu em Paraty, na última quinta-feira.
O caso é investigado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal.
As causas do acidente são desconhecidas. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta segunda-feira que houve danos na caixa-preta do bimotor que se acidentou na quinta-feira, vitimando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, e outras quatro pessoas. No entanto, a corporação comunica que ainda não é possível precisar se a gravação de voz também ficou comprometida.
O equipamento é dividido em duas partes. O espaço para a gravação de voz é de grande proteção, ressalta a FAB.
As conversas do piloto Osmar Rodrigues durante o voo são essenciais para apurar as causas do desastre aéreo em Paraty. Além de Teori e o piloto, morreram no acidente no mar o empresário Carlos Alberto Filgueiras, a professora Maria Panas e a massoterapeuta Maíra Panas.
A perícia analisará se o aparelho estava ligado durante o voo, bem como quais conversas foram armazenadas.
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