No
final da manhã desta terça-feira, 24, um grupo de caminhoneiro compareceu até a
sede do Ministério Público Federal (MPF) em Santarém, para solicitar que o
órgão possa intervir em relação ao que eles chamam de arbitrariedade da Policia
Rodoviária Federal (PRF). É que desde ano passado, a PRF está aplicando multas
diversas, em especial a proprietários de caminhões que não estão com aferição
do tacógrafo em dia.
Segundo os profissionais do volante,
mesmo a PRF tendo conhecimento que não existe uma empresa no município que faça
aferição dos tacógrafos dos veículos, e consequentemente os caminhoneiros
tenham que andar de modo irregular em Santarém, a PRF está multando os
trabalhadores.
“Estamos aqui no MPF para solicitar
que eles façam pelo menos um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que todos
tenhamos um prazo para providenciar o serviço. Pois para que tal situação
aconteça, temos que nos deslocar até o município de Marabá, onde existe uma
empresa que faz a aferição. O que não pode é o trabalhador ser perseguido por
algo que é inerente a sua vontade, pois se tivesse uma empresa aqui em
Santarém, estávamos regular. Para você ter ideia, Marabá fica a mais de 1.200
quilômetros daqui”, informou Antonio Sia, que trabalha há 25 anos como
caminhoneiro.
Por volta de 11h40, uma comissão
formada por dois caminhoneiros e um advogado foi recebida pela Procuradora
Federal Fabiana Schneider. Os caminhoneiros solicitaram a presença da PRF. O
resultado da reunião deve ser divulgado ainda hoje.
O Impacto
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